Quando você quer conhecer mais sobre algum assunto ou precisa resolver um problema, como e onde procura pelas respostas? Grande parte das pessoas tem como reação recorrer aos mecanismos de busca, sendo o Google a plataforma (amplamente) mais utilizada.
Quanto mais alta a posição na SERP (search engine results page, ou página de resultados de busca), mais confiável parece o conteúdo aos olhos do usuário. É possível conquistar uma maior visibilidade e, consequentemente, mais cliques para seu site.
Otimização para motores de busca x experiência do usuário
Como identificar e resolver as principais dores do público-alvo? Esse é o processo ideal para chegar à resposta que precisamos e executar uma estratégia sólida:
É importante que o conteúdo seja direcionado às buscas realizadas pelo público, mesmo que isso signifique entender como realizar uma transição entre tema buscado e, de fato, a solução entregue pela marca.
Se o conteúdo é de qualidade excelente, mas não existem buscas relacionadas a ele, teremos dois caminhos, igualmente prejudiciais: ninguém irá ler o artigo ou dependeremos exclusivamente de mídia paga (assim que o investimento for pausado, o tráfego também é interrompido).
Para conseguir as primeiras posições para os termos de busca relevantes à marca precisamos conquistar autoridade, ou seja, deixar claro para o mecanismo de busca que temos a solução ideal para a dúvida do usuário.
São inúmeros fatores que decidem, em conjunto, o posicionamento de cada página na SERP. Não se sabe, ao certo, quantos são levados em conta e nem a influência exata de cada um deles, mas sabemos quais os pontos de foco para conquistar autoridade a médio e longo prazo.
É importante ter em mente que não precisamos atender às expectativas apenas do Google, na realidade, o principal esforço é entender as dores e responder as dúvidas do usuário, oferecendo a melhor experiência possível no consumo do conteúdo produzido (tendência de marketing H2H).
Afinal, qual a influência disso no meu conteúdo?
Muita informação, pouco tempo de sobra.
Parece um problema comum, certo? E é.
Veja abaixo alguns dados sobre a impaciência dos leitores com o tempo de carregamento dos sites – um aspecto muito ligado à performance do site e sua estrutura, mas que elucida bem o cenário atual de consumo de conteúdo digital:
“Durante o período de testes os usuários leram menos artigos por dia quando as páginas estavam carregando mais lentamente.” Forbes
“40% dos consumidores não irão esperar mais do que 3 segundos pelo carregamento de uma página.” Akamai, Forrester Consulting
“Temos visto um tempo de resposta extremamente alto em alguns sites (maiores que 2 segundos por uma única url). Isso ocasiona limitações no número de URLs indexadas.” John Mueller, Google
Isso também se traduz no consumo de artigos e conteúdos extensos. Mesmo que o volume de informações seja alto, técnico e demande um tempo maior do usuário em consumi-lo, precisamos nos preocupar com a ansiedade do visitante em absorver conhecimento e resolver suas dores.
Cada um de nós consome, diariamente, diferentes mídias. Isso não significa que esperamos a mesma abordagem de todas elas: a comunicação na TV, rádio ou jornal são muito distintos entre si.
Entre as características mais marcantes do conteúdo digital, estão:
Informalidade: um conteúdo técnico não precisa ser formal e nem ter uma roupagem extremamente acadêmica. Termos de mercado não precisam ser acompanhados de uma comunicação engessada ou rebuscada demais.
Acessibilidade é fundamental, principalmente quando a estratégia de Inbound Marketing se faz presente (é preciso que o conteúdo de topo de funil seja ainda mais fácil de ser consumido que o conteúdo de fundo de funil, de abordagem mais técnica).
Velocidade (ou a sensação de obtê-la): Os dados acima traduzem o comportamento do usuário de internet. Um parágrafo extenso espanta os que não costumam consumir conteúdos mais “pesados” ou então quem busca informações rápidas para problemas urgentes.
Parágrafos curtos e maior volume de espaços em branco dão a impressão de um consumo rápido e a absorção maior de conteúdo em menos tempo, tornando a leitura mais agradável.
Interatividade: o meio digital permite uma interação inexistente em outras mídias de comunicação, é nosso papel tomar proveito disso. Abordagens em primeira pessoa (artigos de blog, assinaturas de e-mail) trazem a abordagem para perto de uma metodologia H2H (human to human), mais pessoal.
Formatação: existem diversos recursos que auxiliam na escaneabilidade de um artigo. O usuário precisa identificar, apenas “batendo” o olho no texto, quais os tópicos abordados e o que ele irá absorver de conteúdo com uma imersão no texto.
Você já assistiu a alguma apresentação ou palestra em que todos os slides eram idênticos, sem graça e cheios de texto? Pense no quanto isso pode dispersar a atenção de quem estava presente – incluindo você.
Um artigo com intertítulos, bullet points, tabelas, imagens, infográficos e espaços em branco podem ajudar muito o consumo do conteúdo, adicionando dinamismo e não deixando o leitor perder o interesse ao longo da leitura. O uso do negrito e outras formatações também pode facilitar nesse processo.
Hiperlinks e âncoras: o uso de links é extremamente importante em artigos online. Provavelmente você já começou a ler algum artigo e, pouco depois, encontrou-se consumindo o segundo ou terceiro conteúdo de determinado site ou blog.
Um artigo deve ser focado em uma solução, portanto, não é uma boa ideia estender um assunto à exaustão em apenas uma publicação (tornando-a cansativa e/ou redundante).
Podemos distribuir diversos conteúdos relevantes pelo blog, permitindo que – através de hiperlinks dentro dos artigos – o usuário seja levado de um ponto a outro, complementando a leitura e a resolução de suas dúvidas.
Você também pode, em conteúdos mais longos e completos, adicionar âncoras e conduzir o leitor na própria página. Um exemplo claro é a inserção de um sumário no início do artigo, listando os intertítulos da publicação e levando o usuário diretamente ao ponto que mais lhe interessa.
Partindo para a prática
Para transformar todas essas informações em ações, preparamos uma checklist com boas práticas de SEO e experiência do usuário:
1. Tamanho do texto: Mínimo de 500 palavras.
Estudos apontam que os artigos que conseguem posicionamento em primeira página para termos mais concorridos têm, em média, 2.000 palavras cada. Porém, um texto curto e conciso tem mais valor que um texto longo e redundante.
2. Uso de intertítulos: Sempre que possível.
Utilizar intertítulos para dividir tópicos ao longo do artigo. Essa prática é um dos principais fatores para auxiliar na escaneabilidade.
3. Quantidade de repetições da palavra-chave: 2 a 3 vezes o termo a cada 500 palavras.
Todo o texto deve ter como foco ao menos uma palavra-chave (termo que será buscado pelo usuário, na busca por respostas).
Importante: repetir inúmeras vezes a palavra-chave não beneficiará o posicionamento! Também é recomendado encontrar sinônimos e termos parecidos para utilizar ao longo do artigo.
4. Quantidade de hiperlinks: Até 3 hiperlinks a cada 500 palavras.
Você precisa induzir o usuário a permanecer no blog ou consumir outros materiais da marca, portanto, não se deve produzir um conteúdo sem um call-to-action ou objetivo claro de condução do usuário.
5. Quebra de parágrafos: Escrever parágrafos de 2 a 4 linhas.
Lembre-se que boa parte do tráfego do blog será por meio de dispositivos mobile, que possuem uma tela vertical e com uma quebra de linhas mais recorrente, dando uma impressão ainda maior de um texto cansativo ao ver um parágrafo muito longo.
6. Espaços em branco: Pular uma linha a cada novo parágrafo.
Lembre-se: espaços em branco (respiros) são importantes!
7. Bullet points, tabelas, imagens, infográficos, …
O uso de listas, tabelas, gráficos e outros recursos visuais para distribuir informações ao longo do texto podem auxiliar na apresentação de dados e também enriquecer o conteúdo, tornando sua absorção mais fácil.
Para garantir um posicionamento de qualidade, uma estratégia de SEO eficiente é essencial. Siga as nossas dicas para conquistar mais visibilidade e aumentar a reputação da sua empresa com a ajuda dos sites de buscas.